domingo, 23 de agosto de 2009

Será escrever  a generosidade de partilhar belezas ou o egoísmo de lhes atribuir autoria? Ein?

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Estampa vulgar,
mãos mal tecidas,
seios, rotos botões.
Em palavra? -Palavra(!), retalho.
És Maria-remendo-arremedo-de-gente.

Confecção de quintal


Sou madrugada:
Vivo de adormecer e despertar amores.
Nunca vivi de vivê-los.

Se farta, fujo.

Se medo, fujo.

Se me manda embora, eu fico.

Da inconveniência:

Trazer os braços atados a

Braços ausentes,

Traçar laços,

Transar sonhos.

PertenSer ,

Mas

Adormecer sempre sozinha.

domingo, 19 de abril de 2009

Triste fim.
Triste e fim.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Love

..I want something to live for

Once upon a time, num mangue de quentes águas placentárias, brotou uma flor. Uma flor que carregava em si beleza e feiúra em iguais proporções. Os que passavem ora enxergavam a beleza, ora a feiúra. De longe nunca enxergaram ambas. Até que um dia, pela condição de flor atraído, aproximou-se um carangueijo. Aproximou-se e soube que gostou antes de sabê-la bela. Aproximou-se. Sabiam-se diferentes, sabiam-se belos e feios por condição e opção e amaram-se.

O fruto do amor, porquinhos com cinco dedos.

I've got something to live for, I've got something to live with...